intertextualidade entre literatura marginal brasileira e literatura africana
“TIO ME DÁ SÓ CEM” (João Melo) e
“FÁBRICA DE FAZER VILÃO” (Ferréz)
São Paulo, Maio de 2012
O objetivo deste trabalho é traçar uma relação entre os contos “Tio me dá só cem” escrito por João Melo e “Fábrica de Fazer Vilão” de Ferréz, indicando os elementos de intertextualidade entre os contos e ao contexto social da época.
João Melo
João Melo nasceu em 1955 em Luanda, onde fez seus estudos primários e secundário. Estudou Direito em Coimbra e Luanda, graduou-se em Jornalismo na Universidade Federal Fluminense e fez o Mestrado em Comunicação e Cultura na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Além de escritor, é jornalista e deputado na Assembléia Nacional de Angola. João Melo é membro fundador da União de Escritores Angolanos, e como escritor, é poeta, contista, cronista e ensaísta.
Escreveu doze livros de poemas e cinco livros de contos, sendo eles:
Livros de Poemas
Definição (1985)
Fabulema (1986)
Poemas Angolanos (1989)
Tanto Amor (1989)
Canção do Nosso Tempo (1991)
O caçador de nuvens (1993)
Limites e Redundâncias (1997)
A luz mínima (2004)
Todas as palavras (2006)
Autorretrato (2007)
Novos poemas de amor (2009)
Cântico da terra e dos homens. Lisboa: Editorial Caminho, 2010.
Livros de Contos
Imitação de Sartre e Simone de Beauvoir (1998)
Filhos da Pátria (2001)
The Serial Killer e outros contos risíveis ou talvez não. Lisboa: Editorial Caminho, 2004.
O dia em que o Pato Donald comeu a Margarida pela primeira vez. Lisboa: Editorial Caminho, 2006.
O homem que não tira o palito da boca. Lisboa: Editorial Caminho, 2009.
E escreve ainda um ensaio jornalístico:
Jornalismo e Política (1991)
Ferréz
Ferréz é o nome escolhido por Reginaldo Ferreira da Silva para ser seu nome artístico, ele nasceu em São Paulo, no Bairro do Capão Redondo em 1975, é contista e poeta da considerada “literatura marginal”, isso por ser desenvolvida na periferia das grandes cidades e tratar de temas