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A literatura marginal periférica no contexto contemporâneo
O objetivo principal do texto está em apresentar os fatores que rondam no movimento chamado marginal e questão da violência, como um elemento de forte incidência nas narrativas marginais periféricas contemporâneas na teorização sobre o contexto literário.
Por isso, houve uma aliança entre os Estudos Culturais e a própria Teoria Literária que previram um vasto número de publicações e propôs para empreender uma pesquisa direcionada a um determinado grupo de escritores que se autodenominam “marginais". A Literatura Marginal é considerada como um gênero perturbador na literatura contemporânea. A relevância desta pesquisa está em promover um estudo contemplando um ângulo da literatura muitas vezes não observado, não inserida nos padrões canônicos e ainda muito questionada no que diz respeito à sua "qualidade" literária.
A investigação distas pessoas está fundamentada na pesquisa de material bibliográfico sobre o tema e na submissão desse material aos procedimentos comparativos e descritivos da periferia na literatura. O procedimento comparativo baseou-se da incidência do termo
'marginal' na literatura brasileira a fim de identificar convergências e/ou divergências em relação ao momento contemporâneo.
Já que o poder de divulgação e circulação de um escritor nos dias atuais é muito mais fácil em relação duns anos atrás quando ainda não se falava no ciberespaço ou em blogs.
O livro de Carlos Alberto Messeder, Retrato de época: Poesia Marginal nos anos 70, foi uma referência fundamental de informações sobre a poesia marginal dos anos 70, sua representatividade para sociedade da época, para a caracterização de um novo movimento.
O que se constatou ser uma das características marcantes da produção dos ditos 'marginais': a violência. Embora essa marca também seja encontrada nos textos de escritores dos anos 70, como ocorre com Rubem Fonseca, por exemplo, A denominação "Marginal" não é um