literatura infantil
Eu que Vi, eu que Vi
(O Resgate do Animais)
Belém, 2008
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Capítulo I
A floresta amazônica é um lugar muito bonito com grande número de espécies vegetais e animais, por isso dizem que ela é rica em biodiversidade. É uma mata muito grande que se estende por muitos países: Brasil, Peru, Colômbia, Equador, Venezuela e
Guianas.
A estória que vamos conhecer agora se passa na Amazônia brasileira. A
Amazônia brasileira abrange nove estados do nosso país que são: Pará, Roraima,
Amazonas, Amapá, Acre, Rondônia, Mato Grosso, Tocantins e Maranhão.
Era um dia aparentemente comum na floresta, tudo corria como de costume. Os animais iam e vinham por todos os lados, em seus afazeres diários. Alguns pássaros cantavam alegremente anunciando o raiar do dia, outros alimentavam seus filhos lhes dando comida no bico, outros construíam seus ninhos nos galhos das árvores, os peixes nadavam de um lado para o outro em busca de seus alimentos e os mamíferos saíam em suas caçadas atrás de comida para si e seus filhos.
Na beira do lago, vaidosa como sempre a Pavoa tomava seu banho matinal.
Ao sair da água se sacudiu delicadamente para se secar e, depois de enxuta, olhando para o próprio reflexo na água, pôsse a pentear com o bico as suas belas plumas coloridas.
Estava concentrada em sua atividade quando se assustou com um forte grito que ecoava por entre as árvores.
Eu que vi, eu que vi – Dizia a voz, repetidas vezes.
Diante daquele escândalo a Pavoa imediatamente olhou para todos os lados, em busca do responsável pela confusão. Finalmente avistou o Bemtevi que havia acabado de pousar num galho de uma árvore.
Eu que vi o quê? Seu pássaro insolente! – Falou a Pavoa irritada – Como te atreves a fazer tal escândalo em minha presença? Não vês que estou ocupada, cuidando de minha beleza?!
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Eu que vi, eu que vi – Falava o Bemtevi – Eu que vi