Literatura - Auto da Barca do Inferno (Gil Vicente)

536 palavras 3 páginas
AUTO DA BARCA DO
INFERNO
Uma obra de Gil Vicente
Grupo: Ana Clara Acioli [2]
Giulia Bayão [11]
Letícia Belloti [18]
Maria Eduarda Guimarães [23]

ENREDO
O Auto da Barca do Inferno foi uma peça feita em 1517. Nessa peça, todos os personagens estão mortos e chegam a um porto onde existem duas barcas: Uma chefiada pelo anjo, que conduz ao paraíso, e a outra, pelo
Diabo e seu companheiro, que conduz ao inferno.

CONTEXTO
HISTÓRICO
• O Auto da Barca do Inferno foi uma peça feita em 1517, durante o Humanismo na transição entre a Idade Média e a Idade Moderna, justamente na época em que o mundo era controlado pela Igreja Católica, que era a maior e mais importante instituição da época. Os personagens representam, de forma conotativa, as figuras da sociedade que Gil Vicente criticava ou admirava. Assim, Gil Vicente tentou expressar sua opinião sobre as classes, mostrando a forma política das personagens sobre a sociedade da época.

PERSONAGENS
Fidalgo: tirano, nobre, vaidoso, desprezava o povo
Onzeneiro: cobrava 11% de juros a quem lhe pedisse dinheiro por empréstimo Parvo: ousado, ingênuo, simples

Sapateiro: desonesto, religioso

PERSONAGENS
Frade: cortesão, não respeita os votos de castidade, representa o clero
Brízida: hipócrita, persuasiva, mentirosa, falsa, manipuladora, desonesta Judeu: ganancioso, materialista, manipulador, mal-caráter, prepotente, arrogante, fanático religioso, apegado ao dinheiro
Corregedor: corrupto, ladrão, confissão pecaminosa Procurador: corrupto, ladrão, mas não quis se confessar

PERSONAGENS
Enforcado: ladrão, assassino

Cavaleiros: heróis, leais, fiéis a Jesus Cristo

Anjo: sábio, bondoso

Diabo: manipulador, irônico, caluniador, mentiroso

Fidalgo
FIDALGO Ao Inferno, todavia! Inferno há i pera mi?
Oh triste! Enquanto vivi não cuidei que o i havia:
Tive que era fantesia!
Folgava ser adorado, confiei em meu estado e não vi que me perdia.
Venha essa prancha!
Veremos
esta barca de tristura.
DIABO Embarque vossa doçura, que cá nos

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