Literatura Americana
LITERATURA AMERICANA
A literatura americana se inicia com a transmissão oral dos mitos, lendas, histórias e letras (sempre canções) das culturas indígenas. Não havia literatura escrita nas mais de 500 diferentes línguas indígenas e culturas tribais da América do Norte antes da chegada dos primeiros europeus. Como resultado, a literatura oral dos americanos nativos é bem diversificada. As narrativas de culturas caçadoras quase nômades, como os Navajo, diferem das histórias contadas por tribos agrícolas, como os Acoma, que viviam em pueblos (aldeias). Histórias dos habitantes dos lagos do Norte, como os Ojibwa, muitas vezes diferem radicalmente das contadas por tribos do deserto, como os Hopi. As tribos mantinham sua própria religião — adoravam deuses, animais, plantas ou pessoas sagradas. Os sistemas de governo incluíam democracias, conselhos de anciãos e até teocracias. Essas variações tribais aparecem também na literatura oral. Mesmo assim, é possível fazer algumas generalizações. As histórias indígenas, por exemplo, brilham com reverências à natureza como mãe espiritual e física. A natureza está viva e dotada de forças espirituais; os principais personagens podem ser animais ou plantas ou frequentemente totens associados a tribos, a grupos ou indivíduos. Na literatura americana mais recente, o que mais se aproxima do sentido sagrado indígena é a “OverSoul” [SobreAlma] transcendental de Ralph Waldo Emerson, que permeia toda vida.
AUTORES E OBRAS
Oscar Fingall O'Flahertie Wills Wilde, um dos maiores escritores de língua inglesa do século 19, tornou-se célebre pela sua obra e pela sua personalidade. Sofisticado, inteligente, dândi, adepto do esteticismo (da "arte pela arte"), escreveu contos ("O Crime de Lord Arthur Saville"), teatro ("O Leque de Lady Windermere"), ensaios ("A alma do homem sob o socialismo"), e romances ("O Retrato de Dorian Gray").
Oscar Wilde era filho de um médico, Sir William Wilde e de uma escritora, Jane