LITERATURA AMERICANA CONTEMPORANEA
O Estados Unidos são uma das mais diversificadas nações do mundo. Sua dinâmica população de 313,9 milhões de habitantes vangloria-se de mais de 30 milhões de indivíduos nascidos em outros países que falam vários idiomas e dialetos. Cerca de um milhão de imigrantes chega a cada ano, muitos da Ásia e América Latina.
A Literatura Americana teve seu primeiro grande momento junto com a hegemonia econômica do país, já na primeira metade do século XX. A exaltação econômica do país, iniciada logo após a Primeira Guerra Mundial, se reflete nas obras dos escritores da que ficou chamada como Era do Jazz, que tem em F. Scott Fitzgerald seu principal representante. No entanto, tamanha euforia econômica não podia ser eterna, e com a queda da Bolsa de Valores em 1929, a Crise Econômica, veio o período que representou o auge da Literatura Norte-Americana, sendo John Steinbeck seu principal expoente. Steinbeck explora em sua obra muito mais do que o momento histórico, mas expõe as mazelas e a fragilidade da sociedade e do “sonho americano”(Igualdade de oportunidades e de liberdade que permite que todos os residentes dos Estados Unidos atinjam seus objetivos na vida somente com seu esforço e determinação). Também nesse período do pós-guerra, surge um dos principais grupos de escritores da literatura mundial, conhecida como Geração Perdida, cujo maior nome é o de Ernest Hemingway.
Após 1970, com os avanços tecnológicos e o crescente número de editoras entrando no mercado editorial americano, muitos críticos acusaram a literatura daquele país de tornar-se “excessivamente comercial”. Independente da qualidade literária, técnica e didática da obra, o mercado consumidor é o que prevalece e geralmente os Best-seller mais vendido é o da literatura de Massa.
A literatura atual nos EUA é também fascinantemente diversificada, instigante e em evolução. A mobilidade social e geográfica das massas, a internet, a imigração e a globalização apenas enfatizaram a voz