Linux versus Microsoft: as novas tendências no mercado de sistemas operacionais Este artigo conta a história do desenvolvimento da indústria mais competitiva da segunda metade do século passado: os computadores e seus sistemas operacionais e aplicativos, e de entender a atuação da Microsoft e de como ela influenciou de maneira importante o desenrolar dos acontecimentos, tornando-se esse “gigante do software”, com fortes tendências monopolistas, que, em sua trajetória, derrotou todos os concorrentes que apareceram em seu caminho, conseguindo com isso colecionar inimigos poderosos. Nesse cenário de inconformismo, surge o Linux, software livre apoiado por grandes empresas, entre as quais estão algumas antigas concorrentes derrotadas pela Microsoft. O Linux vem ocupando enorme espaço no mundo corporativo, estando já quase maduro tecnologicamente para marcar sua presença no mercado, em arquitetura Intel, e se prepara para investir contra a reserva de mercado do Windows, em plataforma baixa, e invadir o mundo dos computadores pessoais. O Linux é a maior e mais séria ameaça à Microsoft desde o surgimento da Internet no meiodos anos 90. A imagem alegórica que a já declarada disputa entre os dois sistemas traz à nossa mente, é aquela onde a Microsoft se assemelha a um velho jogador de futebol, logo após o auge da carreira, famoso, respeitado e ainda muito útil para o time, mas já sem a explosão muscular que a profissão exige. Enquanto o Linux é o garoto de 17 anos, craque, ainda inexperiente, que começa a mostrar os primeiros toques geniais na bola e a ganhar os jogos para o time, com a arrogância própria dos que conhecem seu valor. A torcida já começa a achar que ele é o melhor de todos, que o antigo ídolo já pode “pendurar a chuteira”. O Linux pode fazer uma carreira fantástica, até maior que a do velho jogador, mas, apesar do que acha a torcida, às vezes até manifestado de forma feroz, pode também terminar jogando na várzea.