Lino porra
Relação do artigo com a matéria: Se uma situação de conflito é caracterizada por duas ou mais tendências de respostas que são incompatíveis entre si; a decisão de uma gestante de continuar ou não com uma gravides indesejada pode ser considerado um grande conflito. A análise dos comportamento emitidos por essas gestantes através da teoria da motivação mostra um comportamento esperado numa situação de conflito de evitação-evitação.
Resumo do artigo: No Brasil, o aborto provocado é considerado crime na maioria das vezes, razão pela qual existem poucos dados oficiais sobre o assunto. Pouco se sabe acerca das condições em que é praticado. A pesquisa em questão foi realizada para conhecer as características das mulheres que abortaram e estudar as razões pelas quais o fizeram e as condições em que isso ocorreu. Foi enviado a todas as funcionárias (7359) e alunas (2231) dos cursos de graduação de uma universidade paulista um questionário a ser auto-respondido e devolvido pelo correio. Acompanhava o questionário uma carta e um envelope resposta-comercial. Responderam ao questionário e o devolveram 27% das funcionárias e 42% das alunas. Dessas, 1314 funcionárias e 138 alunas tinham tido pelo menos uma gravidez. Os resultados apresentados neste trabalho correspondem a 465 dessas funcionárias e alunas que alguma vez pensaram em fazer aborto. Elas foram divididas em dois grupos, segundo a decisão tomada de faze-lo ou não. O objetivo foi analisar a associação de algumas características das mulheres com a decisão de fazer ou não um aborto e como se sentiram frente a essa decisão. A proporção de mulheres que abortou foi significativamente menor entre as casadas do que entre as que tinham engravidado em outro tipo de relacionamento. Mais mulheres que conversaram com amigo(a) e/ou marido/namorado/companheiro para decidir se fariam aborto o fizeram, comparadas com as que conversaram com parentes ou não conversaram