Linha de produção
Eduardo Homem Paes do Prado
INTRODUÇÃO
As referências mais antigas aos parafusos são encontradas nos escritos de Arquimedes (278 a 212
a.C.). Entretanto, exemplares das antigas roscas gregas e romanas são tão raros que isto pode ser um indício de que elas pouco eram usadas. Existem muitas do fim da Idade Média e sabe-se que tornos e tarraxas toscos serão usados para abrir neste último período. A maioria das roscas antigas eram feitas à mão, forjando-se a cabeça do parafuso; a fenda era feita com uma serra e a rosca era modelada com uma lima. Na América, nos tempos coloniais, os parafusos para madeiras tinham a ponta cega, pois a verruma de ponta surgiu em 1846. Os parafusos de ferro eram feitos para cada furo roscado. Não havia intercâmbio de peças e as porcas só serviam no seu próprio parafuso. Na Inglaterra, Sir Joseph Whitworth fez a primeira tentativa de estabelecer um padrão uniforme em 1841. O seu sistema foi adotado na
Inglaterra mas não nos EUA (SILVIA, 2008).
Como seria o mundo sem parafusos? Eles representam a união não permanente de peças, isto é, as peças podem ser montadas e desmontadas facilmente, bastando apertar e desapertar os parafusos que as mantêm unidas. Seria praticamente impossível um mundo sem parafusos este que nos auxilia em inúmeros trabalhos.
No contexto da automobilística, o parafuso é de grande importância, pois é responsável pela união de dois componentes ou partes do veículo. Acredita-se que aproximadamente mil componentes de fixação, entre eles parafusos e porcas são utilizados para a montagem de um automóvel popular. Este trabalho abordará o seguinte tema “Queda de parafusos na linha de montagem”, que tem como foco diminuir a queda dos parafusos durante o processo de parafusamento evitando o desperdício e a repetição de movimentos pelos colaboradores.
OBJETIVOS
O presente trabalho, visa desenvolver um projeto para diminuir consideravelmente a