Linha a2
A linhaça é a semente do linho (Linum usitatissimun L.), muito utilizada em alimentos, fibras e tecidos. Possui duas variedades-marrom e dourada, apresentando diferenças mínimas entre elas, principalmente em relação à pigmentação, pois quanto maior a quantidade de pigmento contida na semente, mais escura ela será, resultado de diferentes condições de cultivo, pois a linhaça marrom é cultivada em clima quente e úmido, como o Brasil, o que frequentemente exige o uso de agrotóxicos, já a dourada é cultivada em regiões de clima frio e cultivadas sem agrotóxicos.
Seus benefícios à saúde, como prevenção de doenças cardíacas, câncer de mama e cólon, são atribuídos a grande quantidade de ácidos graxos essenciais como o ômega-3 e ômega-6, fibras solúveis e insolúveis, lignanas, alta concentração de proteínas, minerais e vitaminas, sendo considerada um alimento funcional, pois além de conter nutrientes, também apresenta compostos bioativos. (DOLINSKY, 2009).
A linhaça é comercializada, principalmente, como semente lisa inteira ou moída grosseiramente na forma de farinha, sendo utilizada na fabricação de vários alimentos, como pães, biscoitos, saladas, etc. Tendo sua versão como óleo também comercializado, principalmente em casa de produtos naturais, ou em cápsula para suplementação de dietas. (NOVELO; POLLONIO, 2012).
2 OXIDAÇÃO
Seus benefícios são muitos conhecidos e divulgados, porém a melhor maneira de preparo, armazenamento e consumo vêm sido estudada e discutida em relação à perda de suas propriedades e alterações consequentes das modificações físico-químicas.
Sabemos que a oxidação lipídica dá-se pela presença de oxigênio, calor e luz, sendo assim, a linhaça pode sofrer oxidação durante o preparo e seu armazenamento. Essa oxidação pode gerar alteração nem sua composição, tornando-a mutagênica, cancerígena e citotóxica ao organismo. (NOVELO; POLLONIO, 2012).
Conforme relatam Novello e Pollonio (2012, p. 292),
A oxidação química dos ácidos graxos insaturados