Linguística
FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS
CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS
TRABALHO DE CAMPO: DIFERENÇAS SOCIAIS E SEUS IMPACTOS
NOS FALANTES DA LÍNGUA PORTUGUÊSA
Relatório apresentado como exigência parcial para obtenção de nota na disciplina de Língua, Comunicação e
Sociedade I, do curso de Relações Internacionais da
Faculdade de Ciências Sociais, ministrada pela Profa.
Ana Luiza Marcondes Garcia.
Maria Gabriela Michielin Dias
RA00141720
Mirela Freitas
RA00140430
Taymara Sayuri Sakamoto
RA00139451
São Paulo
2015
INTRODUÇÃO:
É possível encontrar inúmeras formas de expressar o português brasileiro. A variação linguística apresentada pelos inúmeros brasileiros que a falam pode ser determinada por diversos fatores, desde o grau de escolaridade até mesmo a região do país onde o falante se encontra. O presente trabalho procura, através da análise de gravações feitas com duas mulheres de realidades completamente distintas, evidenciar uma pequena amostra da variação linguística encontrada no português brasileiro.
Em uma análise ingênua e repleta de senso comum, seria normal rotular o português expressado por uma empregada doméstica como “errado”, enquanto o português de um paulista graduado por muitas vezes é considerado mais apropriado e por muitas vezes “melhor”. A desconstrução dessa visão que inferioriza um determinado tipo de falante é acima de tudo uma desconstrução política, dada que a língua é atualmente utilizada como um instrumento pelas elites para a manutenção do poder e do status quo
, perpetuando desigualdades e estigmatizando o que essa mesma elite julga como impróprio.
O linguista Marcos Bagno, na obra
Preconceito linguístico: o que é, como se faz
,
desconstrói oito mitos acerca da língua portuguesa falada no Brasil.