Linguística- quando o professor deve encaminhar o aluno ao fonoaudiólogo
Nas alterações da linguagem oral temos que observar: A disfluência, a disfonia, motricidade oral, deficiência mental e distúrbios de audição. Geralmente apresentam esses sintomas:
Não demonstra vontade de comunicar.
Não respeita ou não percebe situações de diálogo.
Recusa-se a participar em situações que há necessidade de expressar-se como: rodas de conversa, leituras em voz alta, etc..
Utiliza uma ou duas palavras em vez de construir frases.
Se expressa com frases simples, com vocabulário pobre e erros de concordância que não deveriam acontecer na sua idade.
Constrói frases confusas, para expressar uma ideia.
Repete as palavras do adulto como eco ou recorre a gestos indicativos com o dedo, o olhar ou expressões faciais.
Usa demasiadas palavras encurtadas ou onomatopeias (exemplo: au-au para identificar um cachorro).
Omite, acrescenta ou altera a pronúncia de alguns sons das letras (exemplo: gato-cato/ faca-vaca).
Apresenta hesitações na fala.
A sua voz é rouca, nasalada ou com alterações na entoação ou no ritmo.
Respiram, sobretudo pela boca. Minha experiência na sala de aula era um aluno que apresentava dificuldade de comunicação com professores e alunos por motivo de alterações de motricidade oral severa e ele apresentava o lábio leporino à equipe pedagógica e o professor encaminharam o aluno juntamente com sua família para tratamento com o fonoaudiólogo. As principais dificuldades da linguagem oral que observamos dentro da sala de aula são de expressar sentimentos, ideias e problemas de relacionamento com seu grupo.