A disciplina que estuda cientificamente a linguagem, assim é abordada a linguística na maioria dos artigos científicos. Entretanto é mister analisar essa definição por ser pouco clara. Assim como a autora do artigo em resenha concordamos que primeiramente deve-se buscar entender a conceituação de “linguagem” que varia muito em seu significado e, por fim, definir o que o que se entende por estudar “cientificamente” a linguagem, tendo em vista que existem outros estudos do conhecimento que também se interessam pelo estudo da mesma de modo particular. Assim, há de se estabelecer algumas diferenças entre as demais ciências e a linguística, visando firmar o seu campo de atuação. Desta forma, serão desenvolvidas algumas observações acerca da conceituação de linguagem e de língua, elencando o que existe de científico nos estudos realizados na área da linguística. O termo “linguagem” apresenta mais de um sentido e as línguas naturais como o português e o italiano seriam formas de linguagem, conforme expõe Cunha (1987,p.37). Contudo, ela apresenta posteriormente a opinião dos linguistas que diferem destes conceitos, entendendo por linguagem “uma habilidade que somente os seres humanos possuem de se comunicar por meio da língua”, já o termo língua, é definido como um “sistema de signos vocais utilizado como meio de comunicação entre os membros de um grupo social ou de uma comunidade linguística.” Tais comparações são de extrema relevância por permitir ao leitor tirar suas próprias conclusões e possua o maior leque de informações possíveis ao seu favor. Estabelece ainda de forma detalhada, que assim como acontece em outras ciências, há também na linguística, escolas teóricas que divergem na forma de compreender o fenômeno da linguagem. Na busca de tentar passar de forma imparcial em relação as escolas é elencado um conjunto de características que originam da capacidade da