LINGUISTICA TEXTUAL
CAROLINA FRACASSO GARCIA DE MEDEIROS
LINGUÍSTICA TEXTUAL
CAMPINAS
2015
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
TEORIAS DO TEXTO
PROFESSORA: MONICA OLIVEIRA SANTOS
CAROLINA FRACASSO GARCIA DE MEDEIROS
LETRAS – BACHARELADO (1º SEM)
CAMPINAS
2015
Em “Linguística Textual” (capítulo 7) redigido por Anna Christina Bentes e Ângela P. Dionísio encontramos diversas reflexões, teorias e explicações acerca de textos/discursos, seus principais elementos, como foram desenvolvidas as técnicas que aprendemos até hoje e muitos outros aspectos que envolvem a linguística.
Em um primeiro momento, Bentes afirma que a história da linguística de texto não detém um desenvolvimento homogêneo e cita Marchuschi em que ele diz: “seu surgimento deu-se de forma independente, em vários países de dentro e de fora da Europa Continental, simultaneamente, e com propostas teóricas diversas”, no entanto, existem três teorias que mostram passagens importantes ao longo da história.
A primeira delas sendo a análise transfrástica na qual se analisa as frases para que obtenham uma unidade de sentido e, por fim, formem o texto com o sentido desejado. Mas diversos estudiosos perceberam que alguns fenômenos não podiam ser explicados pelas teorias já conhecidas e usuais (semânticas e sintáticas), deu-se o nome de “fenômeno da co-referenciação”.
A co-referenciação, resumindo bruscamente, trata-se dos conectivos (por exemplo, “portanto”, “mas”, “porém” etc.), da inibição dos mesmos e da congruência dos elementos (como citado por Bentes de exemplo “Pedro foi ao cinema. Ele não gostou do filme”). Posteriormente a teoria expandiu-se e começou a pesquisar sobre a concordância dos tempos verbais, a seleção dos artigos e outros elementos da escrita.
Este fenômeno evidencia que o leitor/ouvinte tem a capacidade de dar sentido aos textos mesmo com a “falta” de elementos nele e, mais ainda, nem todos os textos tem a co-referenciação como parte de si. Logo os