A palavra “gospel” é uma aglutinação da expressão “God Spell” do inglês antigo, que traduzindo ao pé da letra seria “Deus soletra”, mas que associando ao contexto, significa “Boas Novas”, fazendo uma referência direta à função do Evangelho bíblico, que trata da vinda do Messias (Cristo) ao mundo. A história da música gospel Ainda que o termo, "Música Gospel", possa abranger um campo da Música muito vasto, seus estilos, embora com nomes variados, possuem todos uma mesma essência e raiz — a música cristã negra nos Estados Unidos da América. Talvez um dos velhos estilos da música negra que realmente se aproximou do Gospel, foi o Negro Spirituals (em português, as canções harmoniosas dos "Espirituais dos Negros"). Que tratava-se de uma música harmoniosa diversificada em várias vozes (coral), um solista, piano, órgão, guitarra, bateria, baixo, formando um pequeno conjunto musical. Alimentado pela gigantesca indústria multi-bilionária de gravação musical nos Estados Unidos, o "pequeno infante" da música Gospel pulou do seu berço humilde e cristão e atravessou as muralhas da igreja para um mercado bem diferente do mundo atual. Origens Thomas A. Dorsey, compositor de sucesso, é considerado por muitos, o pai da música gospel. No início de sua carreira ele era um importante pianista de Blues. Ele começou a escrever Gospel depois que ouviu Charles A. Tindley numa convenção de músicos na Filadélfia. A Igreja inicialmente não gostou do estilo de Dorsey e não achou apropriado para o santuário, na época. Em 1994, após o seu falecimento, a revista Norte-americana, Score, publicou um artigo com o título em português: "O Pai da Música Gospel"); neste artigo a revista declara que quando Dorsey percebeu, no início de sua carreira com o Gospel, que muita gente estava brigando contra a música Gospel, ele estava "determinado à carregar a bandeira" a favor do Gospel.
O desenvolvimento do gospel Mahalia Jackson foi convidada para cantar no