Linguagens documentarias
O presente trabalho faz uma abordagem sobre as linguagens documentarias faces as novas tecnologias de recuperação de informação na web. Esta abordagem é feita voltando a origem da organização do conhecimento em Aristóteles e posteriormente desenvolvida por outros sábios. Face as novas tecnologias o trabalho tem seu cerne nas linguagens documentarias nas suas categorias de léxico, taxonomias, tesauros, ontologias e folksonomias como elementos da construção da nova web semântica.
O trabalho enquadra se na cadeira de Fundamentos de Biblioteconomia do segundo ano de licenciatura em Ciências da Informação
Bases epistemológicas da representação da informação
Segundo o auto a preocupação de representação do conhecimento iniciou com Aristóteles que considerou os predicamentos como categorias principais da representação do conhecimento com a seguinte estrutura “Substância, quantidade, qualidade, relação, lugar e tempo) sendo que, a substância é a categoria fundamental (aquilo que existe em si mesmo). Esta teoria foi posteriormente desenvolvida por outros autores.
Origem das relações entre conceitos.
Atribui se a Porfírio o mérito de ter representado graficamente (em forma de árvore) as relações entre os conceitos em razão do seu género e subtipos, numa hierarquia descendente.
Neste capítulo, Moreiro recupera as origens da representação conceitual das categorias de Aristóteles, Leibniz e Kant, e da identificação das relações entre conceitos: a árvore de Porfírio (primeira rede semântica); Ramón Llull (apresentou uma árvore semântico e mecanismos universais de representação do conhecimento); O movimento de Port-Royal (apresentou conceitos lógicos de definição e divisão do género pelas diferenças); O empirismo de (David Hume apresentou os predicados clássicos (causalidade, finalidade, origem e modo), tanto os naturais (causa/efeito ou de semelhança) e os baseados em relações filosóficas (causa/efeito, atribuições, semelhança, contrariedade, quantidade