linguagem
INTRODUÇÃO
COMUNICAÇÃO
Sabemos
que
o
ato de escrever é uma atividade imprescindível para inúmeras
nossas
de
atividades
sociais, desde as mais simples, como mandar uma mensagem
pelo
celular ou deixar um bilhete na geladeira, até as mais complexas, como escrever um relatório ou um artigo científico. Cada uma dessas atividades é regida por uma espécie de “lei” natural imposta pela língua, a qual podemos chamar de “Adequação do discurso” (a Gramática é apenas uma parte dessa adequação). Ela estabelece algumas regras a serem respeitadas no momento da comunicação e que têm por objetivo proporcionar um pouco de ordem ao “caos” do discurso.
Por exemplo, imagine um engenheiro que precisa redigir algum texto oficial e ao fazê-lo, utiliza-se de gírias ou de abreviaturas (Ex: “vc”, “tbm”, “blz!!”), formas que são facilmente encontradas na internet. Essa atitude não nos parece muito adequada não é?
Da mesma forma, se um sujeito que conversa com a namorada pelo MSN (ferramenta da internet que permite a troca de
mensagens instantâneas) utiliza uma linguagem extremamente formal (Ex: “este aspecto contundente infra citado, fez-me crer que você já não possui o incomensurável apreço de outrora pela nossa relação”), talvez até impressione a menina, afinal ela saberá que o rapaz é alfabetizado, portanto não sofrerá uma “desilusão ortográfica”. Entretanto é muito mais provável que, com uma linguagem tão exageradamente formal para aquela situação, a garota durma antes mesmo de chegar ao ponto final.
Por que isso ocorre?
No decorrer das aulas iremos nos aprofundar mais nesse assunto, mas por hora, basta compreender que cada situação comunicativa exige uma forma diferente de expressão. A essa forma damos o nome de “Gênero Textual”.
Conhecer as classes gramaticais e as regras de sintaxe que decoramos (ou que tentamos decorar sem muito sucesso) há algum tempo quando ainda