Linguagem python
1. Introdução
Python é uma linguagem fácil e agradável criada por Guido van Rossum em 1991 para o ensino de programação. Os objetivos do projeto da linguagem eram: produtividade e legibilidade. Ela é orientada, é intuitiva e muito próxima de um pseudocódigo. Entre as características da linguagem que ressaltam esses objetivos estão:
• Baixo uso de caracteres especiais;
• O controle de bloco é feito apenas por indentação; não há delimitadores do tipo BEGIN e END ou { e };
• Quase nenhum uso de palavras-chave voltadas para a compilação;
• Não há pré-declaração de variáveis, e os tipos das variáveis são determinados dinamicamente;
• Coletor de lixo para gerenciar automaticamente o uso da memória;
• etc.
Além disso, Python suporta múltiplos paradigmas de programação. A programação procedimental pode ser usada para programas simples e rápidos, mas estruturas de dados complexas, como tuplas, listas e dicionários, estão disponíveis para facilitar o desenvolvimento de algoritmos complexos. Grandes projetos podem ser feitos usando técnicas de orientação a objetos, que é completamente suportada em Python (inclusive sobrecarga de operadores e herança múltipla). Um suporte modesto para programação funcional existe, o que torna a linguagem extremamente expressiva: é fácil fazer muita coisa com poucas linhas de comando. E também possui inúmeras capacidades de metaprogramação: técnicas simples para alterar o comportamento da linguagem, permitindo a criação de linguagens de domínio específico.
Python tem uma biblioteca padrão imensa, que contém classes, métodos e funções para realizar essencialmente qualquer tarefa, desde acesso a bancos de dados a interfaces gráficas com o usuário. Existem muitas ferramentas para lidar com dados científicos. Essa característica da linguagem é comumente chamada baterias inclusas, significando que tudo que você precisa para rodar um programa está — na maior parte das vezes — presente na instalação básica.
Python é uma