linguagem figurada
A linguagem figurada é associada à literatura, mas também usada no linguajar popular baseada em imagens. O processo figurativo não está relacionado ao grau de instrução e sim ao falar por imagens, em que são usadas expressões para facilitar o entendimento de determinadas situações.
Entre as palavras ocorre uma substituição em que umas representam outras, ou por haver similaridade ou por analogia, ou por continguidade, em que há trocas de autor pela obra, continente pelo conteúdo, entre outros. Cada recurso linguístico só será percebido com uma percepção subjetiva, em que se diferenciem as palavras usadas de forma conotativa e denotativa.
Apesar de serem empregados os termos figura e imagem, eles têm significados diferentes, pois a figura está relacionada ao processo de produção, enquanto que a imagem relaciona-se a todo e qualquer produto da figuração. Essa figuração dividi-se em dois grupos: Metáfora e Metonímia.
A metáfora é a substituição de um termo por outro através de similaridade, coordenando-os entre si. A metonímia é a substituição que se dá entre os termos por existir uma relação de contigüidade, subordinando-se um ao outro.
O processo metafórico se apresenta sob formas diversas: Catacrese, personificação, comparação, paradoxo, antítese, sinestesia, entre outros. Os símbolos metafóricos são códigos inelegíveis por certa coletividade e como são culturais, variam segundo a cultura dos países em que se encontram. Ex. o luto no Brasil representa-se pela cor negra, enquanto que na china representa-se pela cor branca.
A metonímia se desenvolve de forma mais limitada do que a metáfora. É uma relação de subordinação, em que um contexto único é designado por um de seus elementos. Os símbolos metafóricos estão mais relacionados ao seu surgimento, como a cruz que simboliza o cristianismo. Um exemplo do processo metonímico é a sinédoque.
Segundo Jakobson algumas obras literárias metafóricas são os cantos líricos, as