“... Estou dirigindo, começo pensar novamente, esse é meu ultimo pensamento que revelo a vocês. Gostaria de contar mais, mais esses dose dias tem sido de extrema dificuldade para mim. Creio que não consigo mais pensar em uma coisa de cada vez. Nunca tinha apostado em relacionamentos antes, nunca tinha me imaginado com uma pessoa ao meu lado de fato. Eu tinha amigos, familiares, meu querido mustang, que sabe de todos os meus segredos, e principalmente eu, eu tinha a mim. Minha melhor amiga. Devo perceber o motivo das pessoas nunca conversarem comigo, talvez por ser diferente, por gostar de ler, por nunca ter ficado com um menino, por não achar graça em se relacionar com outras pessoas. Enfim, eu não gosto muito de mudanças, talvez porque não me dê bem com elas, prefiro ligar meu carro, ir para um campo aberto e florido, olhar para o céu, pensar na vida, e no que poderia fazer para não me desertar completamente. Nunca me identifiquei com pessoas novas, talvez por esse motivo eu não entenda ou veja graça nisso. Bem, como desabafo, irei contar para vocês o resumo de que passei nesses dose dias de outono: “Sairá de casa para minha entrevista de emprego, enquanto Anny, minha amiga, se acertava com seu ex. Mais uma vez fui deixada de lado. Cheguei a editora, me sai bem em minha entrevista, consegui o emprego e conheci um rapaz chamado Phelipe Fox, cujo qual também trabalhava na editora. Ficamos amigos, me estranhei, jamais isso acontecera antes. Me chamou para sair, aceitei. Jantamos num dos restaurantes mais caros de Londres, ele pagou. Me senti desconfortável, pedi para ele me levar pra casa, ele se ofereceu para entrar, me fez se apaixonar por ele. No dia seguinte descubro que meus amigos saíram e não me chamaram, bem, eu tenho mesmo o dom de ser invisível e substituível mesmo. Estou conformada, porem triste. Phelipe vem para minha casa, espero não me apegar a ninguém por um bom tempo, jamais quis estar ao lado de