Lingagem Quimica dos elementos
ROBERTO LUÍS NHAMÚSSUA
Docente de Química
Universidade Pedagógica de Moçambique – Delegação de Massinga
Contactos: robertonhamussua@hotmail.com rnhamussua@up.ac.mz 2
1. INTRODUÇÃO
As transformações da matéria, fazem parte dos processos naturais. Estas, chamaram atenção do
Homem desde os primórdios da humanidade até a actualidade. A necessidade de interpretar e escrever os fenómenos químicos e físicos observados ao longo dos tempos, conduziu a criação de uma linguagem específica para a interpretação dos fenómenos observados e estudados.
Com o desenvolvimento da Ciência em particular a Química, foi necessário desenvolver símbolos, palavras, com o objectivo de referência e de sistematização das informações que provinham dos estudos, experiências e reflexões realizadas pelo Homem. Assim foi criada uma
Linguagem Química permitindo a explicação dos saberes descobertos, comprovados, previstos entre os homens independente do local onde reside. Os símbolos químicos constituem a uma forma de comunicação, troca de informações e, na ciência uma forma de expressar conhecimentos e saberes.
Essas pesquisas que procuravam encontrar uma forma de transmitir informações, tiveram seu início na idade Média onde os alquimistas usavam símbolos para representar astros e elementos químicos. Na simbologia proposta por diferentes autores, não havia uniformidade nem tinha lógica em relação a sua criação. Com a descoberta de novos elementos, essas representações tornaram-se complicadas. O uso de símbolos para representar os átomos, constituía uma preocupação no mundo da Química. Vários pensadores apresentavam suas propostas mas, eram de escrita e memorização difíceis, como por exemplo, as de John Dalton que usou círculos com diferentes figuras no seu interior.
NOGUEIRA et al. (2014) no seu artigo, citam que nos finais do século XVIII e princípios XIX foram apresentadas propostas com o propósito de racionalizar os símbolos químicos dos elementos, onde se