linfoma
Neoplasia que consiste numa proliferação de células linfoides malignas, que acomete primeiramente linfonodos ou órgãos viscerais sólidos, como fígado e baço.
Sua etiologia, em animais de compania, em maior parte é desconhecida, e determinadas variedade de linfoma em felinos esta associada com o vírus da leucemia felina (VLF) e da imunodeficiência felina (VIF).
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, são classificados em cinco estágios e dois subestágios. Outra classificação utilizada leva em consideração o sítio anatômico acometido, sendo assim temos, Linfoma Multicêntrico, Mediastínico, Alimentar e Extranodal.
Nos cães, o Linfoma Multicêntrico é encontrado em maior frequência, em cerca de 80% a 85% dos casos. Sendo o linfoma de regiões extranodais o de menor frequência. Já nos felinos, observa-se predominância do linfoma alimentar, sendo os gatos mais velhos e negativos para VIF os mais acometidos.
O linfoma multicêntrico canino acomete cães de meia-idade a mais velhos, apenas 10% a 20% dos cães apresentam-se clinicamente enfermos no momento da consulta. Como sinais clínicos temos inapetência, anorexia, perda de peso e letargia. Podendo ser acompanhada de linfadenopatia generalizada.
No linfoma alimentar canino, o animal apresentará sinais específicos do trato gastrointestinal, como vômito, diarreia, perda de peso e inapetência.
No linfoma mediastínico canino o animal apresenta sinais respiratórios, incluindo dispneia e sons cardíacos abafados. Podendo ser acompanhado de polidipsia e poliúria, oriundas da hipercalcemia. E alguns animais podem apresentar a síndrome da veia cava cranial.
Os sinais clínicos do linfoma extranodal serão associados a área anatômica acometida. Podendo ser linfoma cutâneo, ocular, de cavidade nasal, renal e sistema nervoso central.
Nos felinos, observa-se que o linfoma não apresenta predileção por raça ou sexo, e em 75% ou mais dos casos, o animal apresenta sinais clínicos. Sinais esses, que dependem da região