Linfomas

Os tumores mesenquimais de partes moles são estudados assim:
Tumores do tecido gorduroso: Benigno – Lipoma Maligno – Lipossarcoma.
Já as neoplasias que vem do tecido linfoide, só tem maligno, não tem a vertente benigna.
Na dermatologia existe um pseudolinfoma, mas não é um linfoma verdadeiro, diz respeito a uma picada de inseto que produz um quadro inflamatório que simula um linfoma, por isso mesmo o “pseudo”.
Os linfomas são neoplasias mesenquimais malignas geralmente desenvolvidas em órgãos linfoides, de evolução progressiva se não tratada, que encaminham ao óbito, e que no percurso das formas avançadas podem caminhar para uma leucemia. Os linfomas são tumores sólidos, você pode palpá-los. Já as leucemias tem origem na medula e são da circulação, você vê as células que estão circulando, o diagnóstico é hematológico. Os linfomas são mesenquimais, malignos, que tem evolução progressiva, levando a um estado de caquexia, estado consuptivo, perda de peso progressiva, com manifestações clínicas diversas como febre, astenia, mal estar, perda de apetite, suores noturnos como na febre de Pel-Epstein do Linfoma de Hodgkin.
Há uma grande divisão dos linfomas: os linfomas de Hodgkin e os linfomas não Hodgkin.
Os linfomas são conhecidos publicamente. O linfoma não Hodgkin ainda tem uma incidência maior nas pessoas mais idosas, os políticos, etc, apesar de ter também formas que acometem crianças ou outras faixas etárias, como o de Burkitt e outros. O de Hodgkin atinge mais os dois picos (jovens e idosos), às vezes com predileção por mulher, um exemplo é um jovenzinho de 15 anos. Os linfomas estão relacionados a algumas infecções virais, aparecem em determinadas faixas etárias, comprometendo geralmente os gânglios linfáticos.
Os gânglios linfáticos existem em todo o organismo, exceto no sistema nervoso central, que possui o liquor. As cadeias linfáticas se comunicam pela sua distribuição. Isso é importante para o estadiamento dos linfomas, é importante