Limites para cultura livre

Limites para a Cultura Livre
Há pouco mais de uma semana, no dia 1 de maio de 2015, a Motion Picture Association of America (MPAA) enviou um comunicado, via e-mail, para os maiores sites torrentes da Europa, exigindo que finalizassem suas atividades em 24hrs. A iniciativa da MPAA, de acordo com o conteúdo da carta, é preservar os direitos autorais e que nos levam a obra de Lawrence Lessig sobre a questão dos direitos à propriedade intelectual, abordadas em seus livros, em especial um no qual ele apresenta uma frase proferida pelo até então presidente da MPAA, Jack Valenti, que para indicar a sua relação na batalha em torno do copyright e da internet ele notificou que essa é “sua guerra contra o terrorismo”.
O material a ser abordado é o inicio da obra “Cultura Livre” lançada em 2004, que trata a internet como um meio para expansão criativa. Sua forma de disseminação de material, segundo o autor, possibilita o avanço e o desenvolvimento da maneira como a cultura é feita. Lessig expõe suas bases, por meio da historia, para “justificar” essa característica idealizadora das plataformas de compartilhamento, que encontramos na internet, ele também demonstra certo interesse em não nos deixar alheios aos diferentes tipos de grupos nesse contexto.
No inicio de seus argumentos ele explora a desavença de indivíduos, em situações distintas, contra grandes corporações. Os casos de Armstrong e dos Causbys que não conseguiram bater de frente diante das grandes organizações RCA e da Suprema Corte que utilizaram de seu enorme poder para “manipularem” a lei a seu favor. No capitulo três, semelhantemente vemos a interessante historia do universitário Jesse, que decidiu melhorar o sistema de procura de dados, existente em sua universidade, e que por isso foi chamado para responder em litigio por “danos legais” contra RIAA. O estudante que foi processado não tinha intenção, mas facilitou a distribuição de dados protegidos por copyright, facilitando a pirataria, sendo punido logo em