limites globalização perversa
Estabelece-se à globalização alguns limites que o próprio sistema acaba por criar. Um dos mais claros exemplos disso recai sobre a desigualdade de acesso as novas tecnologias de informação, em virtude de se tornarem cada vez mais onerosas aos seus usuários.
A Variável ascendente
São as variáveis que passam a se impor em um determinado momento dentro do sistema. Apontam, portanto, para um futuro.
Uma dessas variáveis toca o desencantamento com a técnica, acompanhada por uma recuperação do bom senso em virtude da queda do fetichismo tecnológico.
Os limites da racionalidade dominante
O fim do conformismo com a ideologia imposta pela racionalidade dominante cria um progressivo descontentamento popular com a atual situação do mundo. Esse descontentamento leva ao aparecimento de um mercado informal, ilegal, que visa alternativas às proposições impostas pelas classes dominantes.
O imaginário da velocidade
A idéia da velocidade, amplamente difundida pela mídia, aparece como algo universal e irreversível para toda a população. Essa informação mascara a real situação da tecnologia de informação, que possibilita essa velocidade e a grande difusão de dados.
Em realidade, o acesso a esta velocidade está restrito aos detentores do capital, às grandes empresas e às pessoas que se situam no topo da pirâmide social.
Just-in-time versus o cotidiano
“É a verdadeira oposição existente entre a natureza das atividades just-in-time, que trabalham com um relógio universal movido pela mais-valia universal, e a realidade das atividades quem juntas constituem a vida cotidiana”.
“o mundo do tempo real busca uma homogeneização empobrecedora e limitada, enquanto o universo do cotidiano é o mundo da heterogeneidade criadora”.