Chegar em casa, abrir a porta, limpar a sola do calçado, colocar as tralhas que trás consigo em algum lugar, abrir a geladeira e ver se tem algo pronto para comer, se não tiver fica com fome mesmo, olha para o cachorro ele balança o rabo e quer passear, você vai até ele e afaga-o por 5 segundos no máximo, vira-se e vai ao quarto, abre o notebook (repare que ele já está ligado e com o carregador na tomada), pensa quantas curtidas ou comentários você teve em uma postagem e se depara com uma rede social, provavelmente o Facebook. Ai nesse instante nada mais existe a seu redor. Não importa se sua mãe, pai, mulher ou marido exista, agora você está em mundo onde o que importa é ser popular e ter um monte de curtidas e tudo mais em suas postagens. Passam-se as horas e você adicionou mais 50 amigos Facebook e ganhou mais 100 seguidores no Twitter, além de passar o resto do tempo olhando coisas inúteis como uma foto de um amigo só de cueca correndo na rua em um dia de chuva e 7 Cº. Após isso já pode dormir. Sem contar que neste dia enquanto estava fora de casa conversou com apenas 2 ou 3 pessoas sobre assuntos aleatórios que nem sequer se lembra mais e ficou mandando fotos sem sentido no Snapchat. Há algo errado nisso. Muito errado. O objetivo de uma rede social não é ser a vida de uma pessoa, mas sim um auxílio para comunicação, divulgação de assuntos interessantes que possam gerar algum debate, postar fotos interessantes de uma viagem ou com amigos, retomando o nome “rede social” e também é claro para rir, seja com algum vídeo ou foto, mas veja bem, não serve só para isso. O problema é que já virou vício, queremos ter mais e mais popularidade no mundo virtual. E isso está ficando tão grande que está substituindo os elogios de verdade, é cada vez mais raro ver alguém em uma festa e dizer à namorada como ela está bonita hoje, mas em troca está escrito nos comentários de uma foto, tirada na festa, no Facebook: “- Lindaaaa s22” e logo abaixo “-Brigadaaaa moor s22”. A que