Lima Barreto
Seu nome completo era Afonso Henriques de Lima Barreto, foi um escritor e jornalista brasileiro. Nascido na cidade do Rio de Janeiro em 13 de maio de 1881. A importância de Lima Barreto extrapola os limites literários: foi um dos poucos de nossa Literatura a combater o preconceito racial e a discriminação social do negro e do mulato. Filho de família humilde, porém de bom nível cultural, contou com a proteção do Visconde de Ouro Preto, graças a quem conseguiu ingressar no curso de Engenharia, algo improvável para alguém com as mesmas origens. Perdeu a mãe, a professora primária Amália Augusta, aos seis anos e, em virtude da doença mental que acometia o pai, Lima Barreto precisou abendonar o curso para trabalhar e sustentar a família. Trabalhou como escrevente coopista na Secretaria de Guerra e para aumentar a renda, escrevia textos para jornais cariocas. Era uma pessoa muito simpática ao anarquismo e militou na imprensa socialista da época. Todos esses fatores influenciaram em muito o estilo do escritor que, embora seja considerado uma espécie de patrono dos autores boêmios e rebeldes, além de ser muito lembrado pelos constantes problemas com o alcoolismo e distúrbios mentais, deixou uma obra literária digna de leitura e admiração. Lima Barreto morreu na cidade do Rio de Janeiro em 1 de novembro de 1922.
Principais obras
- Recordações do escrivão Isaías Caminha (1909)
- Triste fim de Policarpo Quaresma (1915)
- Numa e ninfa (1915)
- Os bruzundangas (1923)
- Clara dos Anjos (1948)
- Diário Íntimo (1953)
Características e estilo literário
- Escreveu romances, sátiras, contos, textos jornalísticos e críticas.
- Abordou em suas obras as grandes injustiças sociais;
- Fez críticas ao regime político da República Velha.
- Possuía um estilo literário fora dos padrões da época. Seu estilo era despojado, coloquial e fluente.
- É um escritor de transição entre o Realismo e o Modernismo.
Frases
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