Ligas metálicas para próteses dentárias
Com início no século 18 a odontologia tinha como função única o tratamento voltado para exodontia dentária.
Com o passar dos anos e o avanço da tecnologia, a necessidade do desenvolvimento de novas técnicas e matérias possibilitou a elaboração de um novo tratamento dirigido a restauração de cavidades dentárias, por meio de seu preenchimento com amálgama, liga metálica proveniente do mercúrio, cobre, prata, estanho e zinco.
Todavia, notou-se que este material, de inserção direta, era efetivo apenas quando a cavidade era relativamente pequena, assim quando esta apresentava proporções superiores, as restaurações diretas falhavam, ocasionando em uma fratura dentária.
Surgiram, então, ligas metálicas que poderiam ser fundidas fora da boca e cimentadas no dente preparado.
Esta liga metálica é proveniente da junção de dois ou mais elementos sendo que necessariamente um desses seja um metal, ou seja, um elemento químico que em solução aquosa forma íons. Todos os elementos metálicos possuem como mesma característica a tendência de ceder elétrons da camada de valência.
A fabricação destas ligas apresentam como originária a técnica de Taggar, isto é, fundição de cera perdida aplicada na odontologia, o método para seu desenvolvimento consiste primeiramente em realizar-se o enceramento da peça sobre o troquel de gesso,este é transmitido para o interior de uma anel de fundição e levado a um cadinho aquecido, posteriormente a liga é fundida e injetada por meio de centrifugação, que por consequência após o endurecimento no interior do molde será obtida a restauração
As primeiras ligas utilizadas pela odontologia tem como origem o ouro, possuindo uma grande importância por suas variadas contribuições, no entanto, com o propósito de diminuir custos e favorecer os diferentes níveis sociais da população, a partir de 1968, começou-se a estudar e pesquisar outras ligas, não preciosas também definidas como ligas alternativas . Assim, paralelamente ao