Liderança Feminina

A mulher vem a cada dia ganhando um espaço maior no ambiente organizacional. No Brasil segundo o Global Enterpreneurship Monitor ( GEM 2007) que trata-se do estudo que analisa e as taxas de empreendedorismo mundial, mostra que aproximadamente 8 milhões de brasileiras já estão como lideres em seus próprios negócios sendo assim demonstrado 12,71% ocupando assim o 7 lugar no ranking mundial. Em microempresas houve um aumento da participação feminina em cargos de liderança de 39,6% para 41,3% e em pequenas empresas passou de 36,2% para 37,1%, segundo dados informados pelo Sebrae (2006).
Para Eagy e Jonshon (2002), Fletcher (2006) e Aburdene(1989) as organizações veem a figura feminina como uma boa opção para cargos de liderança por ter certos traços e características próprias que as favorecem nessa posição hierárquica, onde atualmente e emergente a existência de um paradigma organizacional.
Isso porque as organizações passam a ser baseadas em conhecimento. De acordo com Gomes (2005) pessoas com maior poder em deter qualidades como inovar e intuição estão mais preparados para assumir cargos de liderança em qualquer tipo de organização. Mas Naisbitt e Aburdene (1994) acredita que o ambiente organizacional esta favorável para as mulheres, pelo simples fato do mercado estar em busca de características consideradas mais femininas como, por exemplo, fazer com que a cooperação prevaleça mais que a competição, conseguindo substituir a imposição pela socialização, construindo um melhor nível de relacionamento e um melhor trabalho em equipe, são pontos marcantes no perfil feminino.
Segundo alguns autores (CARREIRA,AJAMIL e MOREIRA, 2001) características como flexibilidade, sensibilidade, intuição , administrar uma diversidade de pessoas e motivar pessoas em trabalho de equipe, são pontos que já estão atribuídos automaticamente no perfil feminino.
Munhoz (1997) aborda que o perfil feminino vem de um aprendizado desde sua infância onde já era conservado valores,