Lidando com a sombra

"Aprenda a amar com todo o seu coração e aceitar o lado desagradável dos

outros (e o seu). Qualquer um pode amar uma rosa, mas é preciso ter um grande coração para incluir os espinhos." ( Ditado Budista)
Budista

Lidando com a sombra sombra Há uma tendência natural do ser humano de ocultar-se e ocultar-se de si em detrimento do molde social.
Cada indivíduo aprende, ao longo de sua vida, a mostrar para a sociedade somente o lado que esta deseja ver, e assim, formam-se personalidades de acordo com as regras ditadas por ela e o que ela não gosta é escondido, fechado num baú em que a chave é jogada fora.
E como, para alcançar alguns objetivos, é necessária esta conduta social, acaba-se criando uma arquitetada fachada para apresentar às pessoas, e assim, apegamo-nos a vários comportamentos e verdades inventadas para amaciar as durezas dessa realidade.
Trabalhar esta sombra, este lado propositalmente oculto, requer maturidade para assumir a própria imperfeição antes de observá-la em outra pessoa. Requer mexer naqueles sentimentos - que todos temos – e são pouco visitados para evitar que se manifestem, aflorem e demonstrem a fraqueza tão meticulosamente escondida e que permite a nua exposição. Desta forma, olharse internamente denota análise de personalidade promovendo a crítica de gostos e desgostos, de reações e atitudes perante situações, e projeções de expectativas sobre as outras pessoas.
“É preciso compreender o próprio comportamento antes de meditar sobre ele”. Quando não se entende a razão pela qual tomam-se determinadas atitudes ou age-se desta ou de outra forma, não é possível convencer-se da necessidade desta análise. É vã a análise sobre “se faz bem a si a ação ou é somente para mostrar ao outro como somos poderosos ou como conseguimos resultados com facilidade. É preciso conhecer a própria sombra.

[N1] Comentário: Título temporário