licenciatura
- A solução monárquica parecia o caminho mais provável para a Independência: não havia uma tradição republicana no país; República no país era, como pareciam atestar os exemplos da antiga América espanhola, sinônimo de fragmentação territorial, de dissolução social, de anarquia.
- A monarquia era vista como a única forma de garantir a integridade territorial do país, mantendo unidas as diferentes províncias, de evitar uma revolução social sangrenta, de preservar a escravidão e as estruturas de produção, enfim de não alterar as hierarquias sociais e as relações de poder já estabelecidas.
- O processo de independência não suscitou um sentimento profundo de identidade nacional entre os brasileiros das diferentes partes do país e também não se produziu uma nação.
- Após a proclamação, as divergências entre as elites se intensificaram ao se lançarem à tarefa de definir as bases de constituição do Estado independente e ocupar um lugar de destaque no governo.
- O grupo de Ledo esteve à frente do movimento do Fico, da convocação do conselho de procuradores das províncias, da entrega do título de Defensor perpétuo do Brasil a D. Pedro, da idéia de independência e da aclamação do imperador.
- O grupo de José Bonifácio esteve no comando do ministério após o Fico, saindo-se vitorioso no estabelecimento da eleição indireta para a Assembléia constituinte.
- Os principais palcos das disputas após a independência eram a Imprensa e as sociedades secretas. Destacaram-se no Rio de Janeiro jornais como o Reverbero Constitucional Fluminense e o Correio do Rio de Janeiro, além as Lojas Maçônicas como Comércio e Artes e a Grande Oriente do Brasil. Esta determinava que seus membros jurassem defender e promover a independência e integridade do Brasil – D Pedro foi iniciado em julho de 1822.
- D Pedro identificava-se muito mais com o pensamento autoritário e conservador, no plano político, de José Bonifácio do que com as idéias