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Na Antiguidade, os deficientes eram considerados inválidos e eram sacrificados. Aristóteles acreditava que o pensamento era desenvolvido através da linguagem, e a linguagem com a fala.
Assim o surdo não pensava e conseqüentemente não poderia ser considerada gente, humano.
Na Idade Média, como a sociedade era muito voltada à Igreja e às ideias religiosas, as pessoas começaram a ver o deficiente como alguém que merecia compaixão, deixando-os viver.
Porém os surdos eram colocados em instituições para serem afastados da sociedade.
Apenas no século XVI é que os ouvintes começaram a se interessar pela educação dos surdos. No período do Humanismo
Renascentista, novas descobertas eram alcançadas através do estudo do corpo, dando início às pesquisas sobre o desenvolvimento da audição.
Padre Pedro Ponce de León iniciou mundialmente, a história dos Surdos.
Além de fundar uma escola para Surdos, em Madrid, ele dedicou grande parte da sua vida a ensinar os filhos
Surdos, de pessoas nobres, nobres esses que de bom grado lhe encarregavam os filhos, para que pudessem ter privilégios perante a lei (assim, a preocupação geral em educar os Surdos, na época, era tão somente econômica).
León desenvolveu um alfabeto manual, que ajudava os
Surdos a soletrar as palavras.
Em 1780, surgiu na França o
Método Gestual, do Abade L’Epeé que misturava o francês escrito com a língua de sinais, ou seja, era o francês sinalizado.
Em 1857, o professor francês Hernest
Huet veio ao Brasil, a convite de
D. Pedro II, para fundar a primeira escola para surdos: o Imperial
Instituto de Surdos-Mudos, hoje
Instituto Nacional de Educação de
Surdos – INES, no Rio de Janeiro.
Em 1880, porém, no Congresso
Mundial de Professores de Surdos
(Milão), chegou-se a conclusão de que todos os surdos deveriam ser ensinados através do Método Oral
Puro. As línguas de sinais foram proibidas nas escolas e os professores surdos afastados.
Apenas em 1951 os surdos conseguiram após muita luta