Libras
Libras (Língua Brasileira de Sinais) é a língua materna dos surdos brasileiros e diferente do que se imagina não é uma língua universal as pessoas tem como crença que toda língua de sinais é um “código” simplificado e aprendido e transmitido aos surdos de forma geral. Cada país tem sua própria língua oral, embora possamos traçar um histórico das origens e apontar possíveis parentescos e semelhanças no nível estrutural das línguas humanas, alguns fatores favorecem a diversificação e a mudança da língua de uma comunidade linguística, como por exemplo, a extensão e a descontinuidade territorial, além dos contatos com outras línguas. Com a língua de sinais não é diferente.
Linguisticamente pode-se afirmar que a língua de sinais é “língua” porque apresenta características presentes em outras línguas naturais e, essencialmente, porque é humana. Tem uma gramática própria e se apresenta estruturada em todos os níveis, como as línguas orais: fonológico, morfológico, sintático e semântico. Além disso, podemos encontrar outras características: a produtividade, criatividade, flexibilidade, descontinuidade e a arbitrariedade.
A língua de sinais tem estrutura própria, e é autônoma, ela é independente de qualquer língua oral em sua concepção linguística.
Processo Histórico
Segundo a Teoria Evolucionista de Darwin, o homem, assim como todos os animais que vivem hoje, passou por um processo de Seleção Natural constante e severo. Desta seleção saíam os mais aptos e mais fortes para viver, segundo as condições de vida do meio e da época em que existiam. Era uma guerra pela sobrevivência, onde somente os “melhores” sobreviviam.
Não é difícil entender como eram vistas as pessoas “diferentes” naquela época, eram entendidas como desqualificadas e inferiores, fora dos padrões, padrões estes que até hoje levam a práticas discriminatórias.
Até o século XV não havia nenhum interesse na educação dos surdos eram considerados pessoas primitivas, sendo