Libras
Identidade Inconformada: na qual o surdo não consegue captar a representação da identidade ouvinte, hegemônica, e se sente numa identidade subalterna;
Identidade de Transição: na qual o contato dos surdos com a comunidade surda é tardio, o que faz passar da comunicação visual-oral (na maioria das vezes truncada) para a comunicação visual sinalizada – o surdo passa por um conflito cultural;
Identidade Híbrida: reconhecida nos surdos que nasceram ouvintes e se ensurdeceram e terão presentes as duas línguas numa dependência dos sinais e do pensamento na língua oral;
Identidade Surda: na qual ser surdo é estar no mundo visual e desenvolver sua experiência na Língua de Sinais. Os surdos que assumem a identidade surda são representados por discursos que os veem capazes como sujeitos culturais, uma formação de identidade que só ocorre entre espaços culturais surdos;
Cada identidade se fortalece quando os mesmos se relacionam com os seus pares. E é vista também como multiculturalismo.
A partir do momento em que compreendemos essa diversidade de identidade, deve ser observado que tipos de comunicações que esses indivíduos fazem uso e assim estabelecer uma comunicação mais adequada.
Falar e sinalizar junto não são a melhor forma de se comunicar com a pessoa surda, às vezes nós ouvintes pensamos que estamos ajudando, mas na verdade tornamos a comunicação mais confusa. Pois o indivíduo não sabe se olha para os seus lábios ou para suas mãos.
Vamos ver o que Sacks diz sobre isso:
Há uma compreensão de que algo deve ser feito (diante do oralismo): mas o que? Tipicamente, usando os sinais e a fala permita aos surdos se tornarem eficientes nos dois. Há outra sugestão de compromisso, contendo uma profunda confusão: uma linguagem intermediária entre o Inglês e