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A concepção clínico-patológica concebe a surdez como uma deficiência a ser curada através de recursos como: treinamento precoce de aparelhos de aplicação sonora individuais, intervenções cirúrgica como implante coclear. São inúmeros os fatores que podem causar a perda auditiva. Elas podem ser transmitidas geneticamente, de geração em geração, quando existem casos na família. Também são causadas por doenças adquiridas pela mãe durante a gestação. Ruído intenso é causa frequente de surdez. Intensidades de som acima de 80 decibéis podem causar perdas auditivas induzidas pelo ruído, infecções bacterianas e virais, especialmente rubéola, caxumba e meningite.
Em termos médicos, a surdez é categorizada em níveis do ligeiro ao profundo. É também classificada de deficiência auditiva. Os tipos de surdez quanto ao grau de perda auditiva são:
Pessoa com surdez leve: indivíduo que apresenta perda auditiva de até 40 decibéis. Esta perda impede que a pessoa perceba os fonemas das palavras. A voz fraca ou distante não é ouvida. Este tipo de surdez pode ser em quase todos os casos serem revertido, seja por tratamento médicos ou através de cirurgias. Pessoa com surdez moderada: apresenta perda auditiva entre 40 e 70 decibéis. Esta perda dificulta a percepção das palavras, sendo necessária uma voz potente para que a pessoa possa entender o que lhe é falado. Dessa forma, são comuns atraso de linguagem, alterações articulatórias, havendo, em alguns casos, maiores problemas linguísticas. Pode interferir no desenvolvimento da fala e linguagem, mas não chega a impedir que o indivíduo fale. Pessoa com surdez severa: apresenta perda auditiva entre 70 e 90 decibéis. Pode identificar de um ruído a uma voz forte, podendo chegar até os 4 ou 5 anos sem aprender a falar. Contudo, se houver orientação e acompanhamento no campo da saúde e educação, poderá adquirir linguagem oral. Por isso as pessoas devem procurar um especialista rapidamente quando