Libras
Elas encontram os surdos adultos na fase da adolescência,normalmente por acaso.
A educação dos surdos tem se mostrado sempre como um assunto polemico que requer cada vez mais a atenção dos pesquisadores e estudiosos da educação. As propostas educacionais desenvolvidas ao longo do último século não se mostraram eficientes e encontra-se um grande numero de sujeitos surdos que após anos de escolarização apresentam uma série de limitações,não sendo capazes de ler e escrever satisfatoriamente e não tendo um domínio adequado dos conteúdos acadêmicos.
É possível vislumbrar a multiplicidade de fatores interferentes em uma pratica assim estruturada e ao mesmo tempo mostrar que a língua de sinais pode estar presente no espaço de sala de aula,colaborando para as relações que envolvem todo o espaço educacional.
Não há prejuízos trazidos pela presença dessa língua em sala de aula:ao contrario ela impõe uma diversidade que torna a linguagem em um objeto de constante reflexão. Abre possibilidades para que todos,ouvintes e surdos se pensem e se repensem nas relações com objetos de conhecimento.
A partir desta compreensão,as crianças surdas precisam ter a chance de desfrutar do encontro surdo-surdo.Os pais ouvintes precisam descobrir este mundo essencialmente visual-espacial e conhecer a língua de sinais. As crianças surdas e seus pais ouvintes poderiam compartilhar o bilinguismo: língua portuguesa e língua de sinais brasileira e ir alem descobrindo os vieses das culturas e identidades que se entrecruzarem.
Possibilitar a aquisição da linguagem das crianças surdas implicara um desenvolvimento mais consistente do seu processo escolar.
A língua de sinais faz parte da cultura surda e, assim como qualquer outra,é carregada de significações sociais. Sabe-se que para conhecermos um povo e sua cultura é necessário conhecermos sua forma de comunicação no