LIBRAS
É através da audição que se aprende a identificar e reconhecer os diferentes sons do ambiente e sua deficiência diminui a capacidade de ouvir.
A surdez pode acontecer em apenas um dos ouvidos, caracterizando como surdez unilateral, ou nos dois e sua classificação é chamada de bilateral.
A dificuldade maior ou menor para ouvir e se comunicar depende do grau de surdez, que pode ser leve, moderada, severa e profunda.
Nas perdas auditivas de grau leve os pacientes costumam dizer que ouvem bem, mas, às vezes, não entendem o que certas pessoas falam.
Nas perdas auditivas de grau moderado para severo, os sons podem ficar distorcidos, e na conversação as palavras se tornam abafadas e mais difíceis para entender.
Nas perdas auditivas profundas existe apenas um resíduo de audição. O deficiente ouve apenas sons intensos ou percebe somente vibrações. Crianças com problemas de audição terão dificuldades no desenvolvimento da linguagem. Se ela estiver ouvindo mal, o aprendizado na escola será mais difícil.
Por anos tem-se avaliado mal o conhecimento pessoal dos surdos. Alguns acham que os surdos não sabem praticamente nada, porque não ouvem nada. Há pais que superprotegem seus filhos surdos ou temem integrá-los no mundo dos ouvintes. Outros encaram a língua de sinais como primitiva, ou inferior, à língua falada. Não é de admirar que, com tal ignorância, alguns surdos se sintam oprimidos e incompreendidos.
Os surdos, além de serem indivíduos que possuem surdez, por norma são utilizadores de uma comunicação espaço-visual, como principal meio de conhecer o mundo em substituição à audição e à fala, tendo ainda uma cultura característica.
No Brasil foi desenvolvido a LIBRAS, no entanto, existem surdos que por imposição familiar ou opção pessoal preferem utilizar a língua