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LIBRAS- LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS.

Na intenção de se criar um aparelho para surdez que pudesse facilitar a audição de surdos, pois em sua época a surdez era vista como uma doença que poderia ser tratada, e portanto, em especial a de sua esposa que também era surda mas oralizada, ao acesso do mundo dito oral, Alexander Graham Bell oportunizou a comunicação das pessoas em todo o mundo via telefone. De acordo a Pereira, durante quase um século a preocupação dos educadores de surdos esteve centrada no aprendizado da língua majoritária na modalidade oral por parte dos alunos. Dominava, na educação de surdos em todo o mundo, o oralismo, que defende a linguagem oral como única forma de comunicação para os surdos. Os sinais eram proibidos, embora fosse a forma privilegiada nas conversas escondidas entre surdos.
A surdez de uma criança quando diagnosticada por profissionais habilitados gera em pais ouvintes ansiedade e preocupação em inserir o surdo no mundo oralizado inculcando inúmeras possibilidades de êxito e intervenções desde opções de escolas específicas, aquisição da linguagem de sinais (Libras), entre outras, até mesmo o implante coclear, embora garantam primeiramente que haja a apreensão da linguagem por meio da própria oralidade. Dispositivo eletrônico de alta tecnologia, conhecido como ouvido biônico que estimula eletricamente as fibras nervosas permitindo a transmissão do sinal elétrico para o nervo auditivo, a fim de ser decodificado pelo córtex cerebral.
A área da saúde busca “normalizar” a surdez e instigar a oralidade contrapondo ao âmbito pedagógico que procura diminuir os “estigmas” e distinções oferecendo o bilinguismo, e por fim a inserção do surdo na sociedade, ocorrendo então uma dualidade no trato ao indivíduo surdo.
O cognitivismo na surdez deve ser compreendido além dos aspectos biológicos e correlacioná-lo a percepção de mundo e a construção da significação por este indivíduo.
Na surdez, a neurolinguística é bem complexa decorrendo