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No oralismo era exigido do surdo que eles se superassem e que falassem, sem utilizar qualquer tipo de sinais. E pela historia observou-se que esse período não trouxe muitos benefícios, visto que apenas parte dos surdos atingiam um nível de compreensão da fala, a grande parte não conseguia se comunicar de forma satisfatória. A comunicação total/bimodalismo abrange e aceita qualquer tipo de comunicação, falada, gestual, sinais, leitura orofacial aos surdos, dessa forma o surdo pode se expressar em sua modalidade preferida. Porém, o oralismo ainda estava muito presente na fase da comunicação total e surgiram muitas formas de implementar a comunicação total do surdo, mas que também não trouxe resultados significativos.

No bilinguismo o surdo utilizava da fala e também da língua de sinais, o que ajudou muito, já trouxe uma maior população surda com desenvolvimento cognitivo-linguístico. No bilinguismo o surdo relaciona-se melhor com a comunidade surda e ouvinte, já que ele pode utilizar da sua língua materna (sinais) e assim compreender a língua majoritária (falada).

Ainda hoje é possível ver que a necessidade auditiva é um problema, não somente em relação à educação, mas em todos os níveis sociais. A população ainda não sabe lidar com o surdo e os órgãos públicos não estão preparados para atendê-los, consequentemente, a educação também não teve grandes evoluções.

Hoje com as Leis, esperasse que esse quadro mude e que a educação de surdos tenha espaço fixo nas discussões educacionais.

Entretanto, creio que a fase que trouxe melhores avanços foi o bilinguismo, ter o acesso à língua materna já trouxe grandes contribuições.