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No Brasil a História da Educação de Surdos começa com a chegada do professor surdo Ernest Huet em 1855, ele foi aluno do Instituo Nacional de Paris.
No dia 26 de setembro de 1857, com ajuda do Imperador D. Pedro II, fundam no
Rio Janeiro a primeira escola Brasileira de Surdos o Instituto Nacional de
Educação de Surdos (INES). No início, eram educados por linguagem escrita, articulada, falada, datilologia e sinais. A disciplina "Leitura sobre os Lábios" estaria voltada apenas para os que apresentassem aptidões a desenvolver a linguagem oral. Assim se deu o primeiro contato com a Língua de Sinais Francesa trazida por
Huet e a língua dos sinais utilizada pelos alunos. É importante ressaltar que naquele tempo, o trabalho de oralização era feito pelos professores comuns, não havia os especialistas. O Instituto era um asilo onde só eram aceitos os surdos do sexo masculino. Eles chegavam de todos os pontos do país e muitos eram abandonados pelas famílias. Em 1896 o professor A.J. de Moura e Silva viajou para França para avaliar a decisão do Congresso de Milão e concluiu que o
Método Oral Puro não funcionava para todos os surdos.
Surgem também as escolas concórdia (Porto Alegre - RS) , a escola de surdos vitória o centro de audição e linguagem “Ludovico Pavoni”-CEAL/LP em Brasília
D.F e várias outras. A maioria das escolas de surdos do mundo assim como o
INES, adotaram o método oral.
Nos anos 50 houve importantes mudanças na área da educação como a criação do primeiro curso normal para professores na área da surdez (1951).
Neste mesmo ano o INES recebe a vista de Helen Keller, cidadã americana, surda e cega cuja trajetória de vida é exemplo até os dias de hoje. Ainda nesta década, o INES cria o primeiro curso para professores na área de surdez, em 1952 fundando o jardim de infância do Instituto. O Serviço de Estimulação Precoce para atendimento de bebês de zero a três anos de idade