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Surdez é a privação parcial ou total do sentido de ouvir.
Como a audição é um dos principais canais de informação do homem, deve-se contemplá-la como fator de grande importância para a qualidade de vida das populações. Na infância, afeta o desenvolvimento intelectual da criança, por estar relacionada a função da memória, fala, pensamento e raciocínio. No adulto, leva ao isolamento e a vulnerabilidade a eventos externos.
Classifica-se a surdez em duas categorias: surdez patológica, que é adquirida em idade adulta e a surdez como traço fisiológico. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), há mais de 120 milhões de pessoas no mundo com perda auditiva, sendo que 8,7 milhões têm idade variando de 0 a 19 anos, mostrando que crianças nascem surdas ou têm perda auditiva quando muito jovens. Os fatores genéticos são considerados a causa de 60% da surdez congênita.
De modo geral, pode classificar a perda de audição por condições genéticas, que pode corresponder até 40% segundo alguns autores, como sindrômica e não-sindrômica. Conforme informações colhidas, as maiores causas de surdez são: história familiar, síndromes específicas e consanguinidade, compondo cerca de 80% das causas. E causas ambientais, nas quais as infecciosas congênitas e perinatais predominam, bem como obstétricas e iatrogênica: rubéola (25%), meningite (22%), prematuridade (15%) e uso de antibióticos (12%).
Na cultura surda, classificamos a surdez em duas categorias: surdez patológica, que é adquirida na idade adulta, e surdez como traço fisiológico distintivo.
O surdo é bilíngue bicultural, pois convive diariamente com duas línguas e culturas: língua materna de sinais (cultura surda), e língua oral (cultura ouvinte). A chave para a boa comunicação com uma pessoa surda é o claro e apropriado contato visual. É uma necessidade, sendo, pois, rude desviar o olhar ou interromper o contato visual.
Dentro do contexto cultural do surdo, é garantido por lei o ensino da Libras