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Resenha do livro Língua Brasileira de Sinais- LIBRAS de Lídia da Silva.No capítulo 1 do livro os autores tratam de esclarecer que a LIBRAS é a língua usada pelos surdos brasileiros, utilizando principalmente as mãos para transmitir a mensagem. É considerada língua, pois ela é gramaticalmente complete e permite desenvolver a expressão de emoções e articulações de idéias possuindo variações dependendo da região além de dialetos.
A LIBRAS teve sua origem da língua francesa. Mais adiante é enfatizado que a língua foi oficializada pela lei n. 10.436/02, e a disciplina regulamentada pelo Decreto n. 5.626/05. É dada a importância de que há necessidade em aprendermos a nos comunicarmos e nos relacionarmos com os surdos, isso pode se dar por meio do alfabeto manual, que é um empréstimo linguístico.
Traz outro olhar sobre a pessoa surda, não mais um olhar de doença, dizendo que esta pessoa é doente, mas um olhar antropológico sobre surdez, que seria considerar quem é essa pessoa que faz uso da língua de sinais, a pessoa surda um outro ponto de vista, ou seja, não devemos vê-los como “coitados”, e abolir os termos “mudinho”, surdo-mudo, um vez que eles fazem uso de uma língua para se comunicar.
Mais a frente são desmentidos alguns mitos sobre a LIBRAS como por exemplo,que ela é uma língua universal, pois ela é apenas brasileira e cada país possui a sua. Também leva a rotulação de ser um pídgim que nada mais é do que uma língua emergencial que é utilizada quando não se tem o domínio, porém sabemos que a língua de sinais preenche todos os requisitos de uma língua organizada, é complexa, capaz de expressar qualquer idéia.
Ainda no capítulo os sinais dessa língua podem classificar-se em icônicos que são aqueles que tanto os ouvintes quanto os surdos conseguem entender, como por exemplo, pentear o cabelo, passar batom, entre outros.Já os sinais arbitrários, são sinais que não remetem ao seu significado, podemos exemplificar pessoa, perigo.
Esses sinais possuem todos os