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1.1.1 A HISTÓRIA DA INCLUSÃO NO BRASIL (geral)
CAPÍTLO I
1.1.2 O PROCESSO DA INCLUSÃO Iniciaremos esta unidade refletindo como está a escola em tempos de inclusão. É possível que você, quando professor, adquira em sua sala de aula alunos surdos; por isso torna – se necessário que você tenha se preparado para atende – lo, garantindo que este tenha uma educação de qualidade.
A educação dos alunos surdos no Brasil, ao longo da sua história, tem sido marcada por muitas controvérsias e poucos resultados positivos, independentemente da modalidade de ensino frequentada, seja classe comum, sala de recursos ou escolas de surdos oralista (DORZIAT, 2006; LACERDA, 2006; PEDROSO, 2011).
Em qualquer uma dessas modalidades, não houve a garantia de resultados acadêmicos compatíveis com o potencial dos surdos e com o tempo de permanência na escola. A maioria dos surdos, mesmo depois de muitos anos de escolarização, não consegue superar o nível escolar referente às séries iniciais do Ensino Fundamental (Pedroso, 2011).
Neste sentido, o fracasso educacional dos surdos, expresso no índice de escolaridade desses alunos, aparenta geral se declara democrático, mas não tem permitido, na pratica, o acesso ao conhecimento a maioria da população.
O aproveitamento da escola pelo aluno surdo, Lacerda (2006, p.2) apresenta os seguintes dados:
Pesquisas desenvolvidas no Brasil e no exterior indicam que um número significativo de sujeitos surdos que passaram pro vários anos de escolarização apresenta competência para aspectos acadêmicos muito aquém do desempenho de alunos ouvintes, apesar de suas capacidades cognitivas iniciais serem semelhantes.
Para esta autora, a evidencia da inadequação do sistema de ensino às necessidades do aluno surdo demonstra a importância dos caminhos mais amplos e que favorecera o desenvolvimento de suas capacidades. E Lacerda nos declara que:
Ao final de anos de escolarização, a criança recebe o certificado escolar sem que tenha