Libras como linguagem
Faculdade de Letras
Departamento de Linguística e Filologia
Profa. Dra. Maria Carlota Rosa
Aluno: Alexandre Jose da silva
Trabalho para avaliação: “Apresente pelo menos dois argumentos que sustentem que LIBRAS é uma linguagem.”
Rio, 27 de Junho de 2013.
Introdução
Quando se ouve falar em língua, a tendência é de que se pense em língua falada propriamente dita, ou seja, utilizando-se da voz. Nesta modalidade de comunicação, os obstáculos que a dificultem, podem ser sanados utilizando-se de mecanismos que, na atualidade, não faltariam exemplos a mencionar, tais como, por exemplo, aparelhos eletrônicos etc. No caso libras, comumente conhecida como língua de sinais, objeto de nossa reflexão, poderia ela ser definida realmente como língua? Quais são os argumentos que sustentam essa tese e, em que se baseiam os que assim entendem? Propondo pensar essa questão buscar-se-á apontar elementos que nos garanta se não uma resposta definitiva, pelo menos, uma boa reflexão sobre o assunto.
Desenvolvimento
Uma língua é apontada por Hockett, como “um complexo de sistema de hábitos” que serão desenvolvidos a partir da interação de indivíduos inseridos em um dado contexto cultural. Numa perspectiva mais abrangente podemos entender o que nos diz a professora Maria Carlota1 (p.131) em seu livro Introdução à (Bio) Linguística, onde a definição de língua proposta é de um sistema de símbolos, desenvolvidos pelos seres humanos, ao longo da sua experiência de sua vida, em um dado momento e em certas circunstancias tendo por princípio motor que lhe condicionou o aparecimento uma língua em uso “nesse ambiente.” Contudo, a mesma autora salienta de que ao falar de língua não devemos restringi-la em sua compreensão dado o fato de que ela não é apenas um meio de comunicação somente. Ela é segundo Chomsky apud rosa, Maria p. 133, “um sistema para expressar pensamento”.
LIBRAS ou como popularmente