libras: alguns mitos e a realidade
Com auxilio do texto: "O voo da gaivota" de Emanuelle Laborit e vivências nas aulas do curso de Libras, tratarei minhas impressões sobre a importância da lingua de sinais, não só para comunicação entre seus familiares e amigos, mas para o desenvolvimento social deste grupo perante a sociedade e seu acesso a direitos, inerentes a todos os individuos. Citarei também alguns mitos que a partir do conhecimento adquirido sobre o assunto foram esclarecidos.
LIBRAS : CONTEXTO E VIDA
A lingua de sinais no Brasil, é eficaz e presente com algumas variações nas relações entre surdos em todo o país, porém a maioria da população ouvinte do país não a reconhece e não se adapta, as necessidades desse grupo que, sempre teve que se adequar ao projeto de desenvolvimento social no mundo dos ouvintes. A ideia de mundos, sobre as comunicações de ouvintes e gestuais, como abordado no texto base para esse trabalho acadêmico, é sentido muito mais por surdos do que pelos ouvintes. Enquanto maioria nas sociedades, os ouvintes não facilitam a interação entre esses mundos, mesmo sendo levado em consideração as leis que vigoram e as pessoas que trabalham para essa integração, a população em geral não acessa esse contato. A salvo, os familiares e amigos de pessoas surdas, muitas outras pessoas não exploram essa comunicação.
Os surdos em seu reconhecimento pessoal, em sua maioria passa por situações de choque entre seu intimo e seu papel social no ambiente em que vive. Os pais não estão preparados para criar filhos surdos ou surdos- cegos, e esse preparo fica cada vez mais distante se pensarmos pela incapacidade politico-social que temos, para que fosse possivel favorecer a população essa formação plural de educação e convivência. No texto, a autora Emanuelle Laborit, fala sobre sua tardia construção do "Eu", e como alguns aspectos dificultaram a inserção dela, na sua possivel comunicação: a gestual. Uma delas foi a dificil aceitação dos pais por um periodo e depois de