rcont comentado
Considera-se pessoa surda aquela que, compreende e interage com o mundo por meio de experiências visuais, manifestando sua cultura principalmente pelo uso da Libras.
(Decreto 5.626/05)
OITO MITOS SOBRE SURDOS
(Suzana Baker)
Necessitam de ser dependentes dos outros;
São mal-ajustados, zangados e infelizes;
São “marcados” e menos inteligentes (surdos estudando grego e hebraico);
Drenam a economia e são improdutivos;
Não tem os mesmos relacionamentos das pessoas ditas “normais”;
Merecem compaixão e piedade;
Seu lugar é em instituições especializadas;
Estão sendo punidos por algum pecado;
Algumas dicas importantes ao fazer uma abordagem aos surdos
Não é correto dizer que alguém é surdo-mudo. Muitas pessoas surdas não falam porque não aprenderam a falar. Muitas fazem a leitura labial, e podem fazer muitos sons com a garganta, ao rir, e mesmo ao gestualizar. Além disso, sua comunicação envolve todo o seu espaço, através da expressão facial-corporal, ou seja o uso da face, mãos, e braços, visto que, a forma de expressão visual-espacial é sobretudo importante em sua língua natural.
Falar de maneira clara, pronunciando bem as palavras, sem exageros, usando a velocidade normal, a não ser que ela peça para falar mais devagar.
Usar um tom normal de voz, a não ser que peçam para falar mais alto. Gritar nunca adianta.
Falar diretamente com a pessoa, não de lado ou atrás dela.
Fazer com que a boca esteja bem visível. Gesticular ou segurar algo em frente à boca torna impossível a leitura labial. Usar bigode também atrapalha.
Quando falar com uma pessoa surda, tentar ficar num lugar iluminado. Evitar ficar contra a luz (de uma janela, por exemplo), pois isso dificulta a visão do rosto.
Se souber alguma língua de sinais, tentar usá-la. Se a pessoa surda tiver dificuldade em entender, avisará. De modo geral, as tentativas são apreciadas e estimuladas.
Ser expressivo ao falar. Como as pessoas surdas não podem ouvir mudanças sutis de