LIBERS
Disciplina: Libras (Língua Brasileira de Sinais)
Professora: Jaqueline Ahnert Siqueira da Silva
LIBRAS
A língua brasileira de sinais foi desenvolvida a partir da língua de sinais francesa. As línguas de sinais não são universais, cada país possui a sua. Durante muito tempo, a filosofia educacional adotada para o ensino de pessoas surdas era o oralismo. A partir do Congresso de Milão, em 1880, o método oral puro passa a ser visto de forma diferente, dando espaço para uma nova filosofia que utilizava tanto sinais como o treinamento em língua oral.
A partir da homologação da Lei nº. 10.436/2002, a propagação da Língua Brasileira de Sinais é consolidada, e o Programa Nacional de Apoio à Educação de Surdo vem reafirmar essa necessidade e possibilidade.
A língua de sinais é reconhecida em todo o mundo como um sistema linguístico independente das línguas oral-auditivas, e foi reconhecida por meio do Decreto nº. 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Utilizando-se de um canal visual-espacial, a língua de sinais comporta sistemas simbólicos visuais que dão sentido à comunicação e fortalecem os discursos surdos. Atualmente, a proposta educacional para o surdo é bilíngue e, com isso, há o reconhecimento da Libras, ou seja, da necessidade de que todas as pessoas, surdas ou ouvintes se apropriem da Língua Brasileira de Sinais. O bilinguismo é uma proposta de ensino que propõe acessibilidade à criança em duas línguas (Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa escrita) no contexto escolar.
Vários pesquisadores linguistas reconhecem as línguas de sinais de diferentes países como línguas naturais, no sentido linguístico, ou seja, línguas que apresentam as propriedades das línguas humanas. Segundo Salles (2000), a Libras é a língua natural do surdo, sua forma de expressar leituras de mundo para depois se passar à leitura da palavra em língua portuguesa. Sendo sua primeira língua denominada - L¹. Os estudantes surdos necessitam