Liberdade
O que é liberdade? Como sabemos se somos livres? Há diferença entre a subjetividade ou o sentir livre, e o estar livre no sentido de mobilidade do corpo? Porque não podemos escolher: familiares, sexo, nome (há exceção legal prevista), entre outras coisas?
A questão da liberdade é um assunto tão complexo quanto à humanidade. Isso em função de que a liberdade se liga à cultura de grupo social considerado em sua individualidade concreta, de forma, que grupos diferentes em que ocupam espaços próximos lidam com a questão de forma distinta, quando não conflitante.
Por outro lado, muito embora a complexidade e riqueza de significados do termo, os seres humanos ao logo dos séculos te matado e morrido em nome da liberdade. O que faz com que uma ampliação da compreensão sobre a liberdade enquanto problema filosófico seja interessante/importante para os estudantes, principalmente, por estarem em uma etapa da existência onde a liberdade é, muitas vezes, um problema concreto em relação à vida familiar, aos usos dos grupos singulares e a relação em sentido amplo com a sociedade onde desenvolvem suas relações.
Para fins de delimitação da discussão e também para manter um link com as demais disciplinas da área das ciências humanas, dividirei em cinco (5) modos de pensar a liberdade* conforme a influencia das condições sociais concretas de cada um desses períodos; são eles:
a) liberdade como participação política
b) liberdade como produção/acumulação/comércio de bens e ascensão social
c) liberdade como revolução de classe
d) liberdade como tensão entre o indivíduo e as instituições sociais
e) liberdade como “escravização”
a) Liberdade como participação política
O grande exemplo aqui é a civilização grega e a “invenção” da política. Com o desenvolvimento da democracia a partir das transformações sofridas entre os séculos VIII e V na Grécia, especificamente com a criação da pólis (Atenas é a principal), entre os gregos se constitui uma forma de