Liberalismo x luta de classes
INDIRA MEHLEM
JACKELINE SILVA DOS SANTOS
PABLO RICARDO MEDRADO
REGINALDO MACHADO DOS SANTOS
SOLANGE NOVAIS MARTINS
LIBERALISMO X LUTA DE CLASSES
Atividade apresentada à Disciplina de Políticas Públicas do Curso de Administração – Noturno – 5º Semestre, da Faculdade Integrada Euclides Fernandes (FIEF), como requisito para avaliação. Professor: Fábio Mansano de Mello
JEQUIÉ – BA JUNHO / 2012
1. Fundamentos do liberalismo
John Locke defendia que a construção do Estado é possibilitada pelo indivíduo para conservar seus direitos naturais, direito a vida, a propriedade e a liberdade. Esse Estado é a autoridade criada para garantir a existência dos direitos naturais e manter a liberdade individual. Assim, para Locke, “O motivo que leva os homens a entrarem em sociedade é a preservação da propriedade; e o objetivo para o qual escolhem e autorizam um poder legislativo é tornar possível a existência de leis e regras estabelecidas como guarda e proteção às propriedades de todos os membros da sociedade, a fim de limitar o poder e moderar o domínio de cada membro da comunidade (LOCKE, 1978, p. 83). E afirma que “A liberdade natural do homem consiste em estar livre de qualquer poder superior sobre a Terra e em não estar submetido à vontade ou à autoridade legislativa do homem, mas ter por regra apenas a lei da natureza. A liberdade do homem em sociedade consiste em são estar submetido a nenhum outro poder legislativo senão aquele estabelecido no corpo político mediante consentimento, nem sob o domínio de qualquer vontade ou sob a restrição de qualquer lei afora as que promulgar o legislativo, segundo o encargo a este confiado.” (LOCKE, 1998, p. 402). Locke enfatiza que o estado de natureza, mesmo sendo um estado de plena liberdade, não pode ser confundido com permissividade, pois o indivíduo tem que respeitar os direitos naturais do outro, do contrário podem ser punidos por qualquer outro homem, conforme cita: “Mas, embora seja esse,