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2.7 O PAPEL DA ENFERMAGEM NA HUMANIZAÇÃO DO CUIDADO PRESTADO

Atualmente, devido os avanços tecnológicos o homem já não precisa sair mais de casa, a internet comunica-se com as pessoas por nós, o mundo virtual criou um novo habitat para o homem. Contudo sente-se a necessidade do toque e o contato com o ser humano.

Alimentamos a convicção de que o cuidado humanizado, pelo facto de ser essencial, não pode ser suprimidos nem ignorados. Todos os seres vivos merecem e devem ser cuidados para que continue vivos, pois a essência do ser humano é o cuidado.(BOFF 1999).

Para Borges et al. (2006), a morte não é um inimigo, pois faz parte do ciclo de vida, e por isso há os cuidados paliativos, que servem para amenizar o processo de dor do paciente. Na vida profissional, ao deparar constantemente com situações estressantes e de perda de pacientes, proporciona ao enfermeiro, momentos de reflexões e capacidade de observação aguçada, ainda que assistematizadas (CALLANAN; KELLEY, 1994; SPÍNDOLA et al., 1994). As perdas que os enfermeiros vão tendo ao longo da vida, variam de acordo com as experiências emocionais, sociais,culturais, e espirituais (CALLANAN; KELLEY, 1994; SPÍNDOLA et al., 1994). No trabalho com pessoas em processo de morte o enfermeiro deve ser um observador atento e interveniente no processo de perda, tendo por preocupação a saúde como um todo da pessoa que lhe apresenta com um pedido de ajuda oferecendo um cuidado humanizado focado nos cuidados paliativos (CHAMBEL, 2007). Segundo Deslandes (2008), a condição e a ação de humanizar o cuidado são as que melhores permitem o entendimento da existência do ser humano. Portanto este cuidado humanizado faz com que o individuo tenha uma morte mais confortável e digna.

Entende-se como cuidado uma sabedoria prática que, em estreita relação com saberes técnicocientificos, quer fazer das ações de saúde a busca de êxitos técnicos

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